Elevação dos Supercílios
A queda dos supercílios ou posicionamento muito inferior, principalmente da cauda (parte lateral) destes transmite uma impressão de seriedade frequente, insatisfação, tristeza ou preocupação. Com o envelhecimento natural da musculatura motora dos supercílios, bem como frouxidão da pele, estes gradativamente tendem a cair (ptose), contribuindo eventualmente com a queda palpebral superior por excesso de pele. Alguns jovens já apresentam característica queda dos supercílios e pálpebras superiores, de origem constitucional (genética-familiar). Diversas técnicas dentre elas cirurgia de elevação por incisões justa-superciliares (Técnica de Castanhares), incisões frontais (dentro da linha do cabelo) ou por via endoscópica, uso de Botox®, fios de sustentação, etc. são bastante eficazes para a elevação dos supercílios, melhora da abertura ocular e suavização do olhar.
Olheiras / Depressões Palpebrais
Bolsas adiposas, aumento de pigmentação (hipercromia), excesso de micro vasos sanguíneos locais, depressões, de caráter constitucional (genético) ou relacionado a certas doenças ou grande perda de peso podem mostrar-se como olheiras, dando um “ar de cansaço” constante ou privação de sono. Diversas técnicas tratam ou amenizam tal situação, dentre elas cirurgia palpebral inferior, uso de peelings químicos, aplicação de lasers especiais (Erbium-Yag), preenchimento com Ácido Hialurônico, uso de luz pulsada, entre outros.
Correção de Queda Palpebral (Ptose)
INDICAÇÃO: Tratamento de queda das pálpebras provocado por frouxidão natural constitucional da musculatura elevadora das pálpebras superiores (mais comum em idosos), doenças neurológicas, uso de medicamentos anti-neoplásicos (tratamento de eucemias), traumatismos locais, diabete avançada, tumores no sistema nervoso central ou pulmonares, miastenia gravis (doença degenerativa que atinge inervação da musculatura de todo corpo com fraqueza progressiva), picada de animais peçonhentos (cobras), uso crônico de drogas (opióides), congênita (presente ao nascimento), etc.
PROCEDIMENTO: Através de incisão no sulco palpebral superior, separa-se a musculatura superficial orbicular e chega-se ao músculo elevador da pálpebra (mais profundo), onde uma sutura em bainha (plicatura) ou um encurtamento pode ser realizado a fim de promover a abertura palpebral necessária. Outra alternativa, principalmente em casos severos onde o músculo elevador está inativo, é a suspensão palpebral definitiva por meio de fios de silicone ou nylon, que fica sob a pele, presos na musculatura frontal (testa) ou do supercílio.
TEMPO: 30 minutos à 1 hora. Ambulatorial.
ANESTESIA: Local (com ou sem sedação), geral (quando associada à cirurgia de face).
PÓS-OPERATÓRIO: Bolsas de gelo ou compressas geladas nos olhos nas primeiras 72 horas. Colírios lubrificantes se necessário. Evitar exposição solar. Uso de óculos escuros. Ardência e sensação de repuxamento são normais e desaparecem em poucas semanas. Retirada de pontos externos em 7-10 dias.
RESULTADO: de 1 a 2 meses. Hematomas (roxos) principalmente nas pálpebras inferiores regridem em 2 a 3 semanas. Inchaço regride também em poucas semanas. Inicialmente a pálpebra operada (tracionada) apresenta-se pouco mais aberta do que a outra, cedendo naturalmente alguns milímetros após algumas semanas.
Cirurgia de Pálpebras (Blefaroplastia)
INDICAÇÃO: Excesso de pele em pálpebras superiores, bem como de bolsas de gordura aumentadas, conferindo ar de cansaço, com olhos “caídos” e semifechados, e diminuição do campo visual em casos severos. Nas pálpebras inferiores, para bolsas palpebrais volumosas e flacidez, proporcionando “olheiras”. Também para correção de pálpebras superiores caídas por problemas musculares locais ou neurológicos. Cirurgia de ocidentalização em pessoas orientais.
PROCEDIMENTO: Incisões discretas são feitas distantes 5 a 7 mm dos cílios nas pálpebras superiores e 1 a 2 mm dos cílios nas inferiores, por onde se retira excesso de bolsas de gordura e excesso de pele, tratando a flacidez. As cicatrizes são finas e discretas, posicionadas na dobra natural superior ou justo aos cílios inferiormente. Trações e fixações musculares locais com pontos internos também podem ser realizadas para melhorar a firmeza da pálpebra, principalmente em pacientes idosos.
TEMPO: 30 minutos à 1 hora. Ambulatorial.
ANESTESIA: Local (com ou sem sedação), geral (quando associada à cirurgia de face).
PÓS-OPERATÓRIO: Bolsas de gelo ou compressas geladas nos olhos nas primeiras 72 horas. Colírios lubrificantes se necessário. Evitar exposição solar. Uso de óculos escuros. Ardência e sensação de repuxamento são normais e desaparecem em poucas semanas. Retirada de pontos em 7-10 dias.
RESULTADO: de 1 a 2 meses. Hematomas (roxos) principalmente nas pálpebras inferiores regridem em 2 a 3 semanas. Inchaço regride também em poucas semanas.