INDICAÇÃO: Reposicionamento de mamas flácidas em posição adequada no tórax, retirando-se excesso de pele e glândula, com ou sem implantes associados. Em geral, não são mamas volumosas e pesadas, e sim mamas de volume pequeno ou médio, porém caídas (ptosadas). Muitas vezes não se reduz o conteúdo glandular, retirando-se somente pele em excesso.
PROCEDIMENTO: São feitas incisões elaboradas e cuidadosamente medidas, por onde se retira excesso de pele e, quando necessário, glândula mamária (volume), remodelando as mamas e reposicionando-as em local mais superior e adequado no tórax. O excesso de pele é retirado, “vestindo” a mama com uma roupagem mais justa. As incisões e consequentes cicatrizes podem ser somente ao redor da aréola, associando-se uma cicatriz vertical (abaixo da aréola), ou uma vertical e uma horizontal no sulco inframamário (formando a “cicatriz em T invertido”). Quando há presença de nódulos ou cistos em uma ou ambas mamas, esses podem já ser biopsiados ou retirados completamente durante a cirurgia. Se necessário deixam-se drenos para evitar coleções dentro das mamas.
TEMPO: 2 a 3:30 h. Ambulatorial.
ANESTESIA: Peridural (na coluna – a mesma de uma cesariana) com sedação ou geral.
PÓS-OPERATÓRIO: Curativos diários nas incisões. Massagens suaves nas mamas. Uso de sutien de sustentação por 30 a 60 dias. Bolsa de gelo nos primeiros dias ajuda no inchaço, roxos e alívio da dor. Evitar esforços e elevação dos braços no primeiro mês. Retirada dos drenos em até 5 dias (se necessários) e pontos entre 15-21 dias.
RESULTADO: Varia de 1 a 3 meses. Ocorre inchaço importante que cede dentro de 30 dias. Roxos na pele (hematomas) são normais e desaparecem em 2 a 3 semanas. Pode haver pequena queda das mamas, mesmo com implantes, em geral após alguns meses, devido ao desinchar natural, à força gravitacional, ao peso dos implantes (maior quanto maior forem os implantes colocados) e ao fato de o tecido mamário ser muito macio e flácido, bem como a pele elástica. Em geral é bem aceito pelas pacientes.